David Neres tem pinta de ídolo
No dia 28 de junho, Gustavo Oliveira negociava com a diretoria do Porto a contratação do zagueiro Maicon. Eram as ultimas horas antes do fechamento da janela. Então, o ex-diretor irritou-se e levantou da mesa. Disse que assim não haveria possibilidade de fumaça branca e que Maicon poderia ficar. O "assim" foi a exigência dos portugueses de contarem com David Neres para a cessão do zagueiro.
Há tempos, David Neres é considerada a maior joia de Cotia. Juntamente com Lucas Fernandes, talvez. Talvez por isso, houve tanta relutância em seu lançamento. Havia medo de queimar o garoto em uma fase terrível para o clube. Ricardo Gomes queria que ele estreasse quando o São Paulo estivesse fora de perigo, entre os dez primeiros.
Não foi possível esperar. Neres entrou no que seria uma fogueira e fez 30 minutos muito bons contra o Fluminense, com dois cruzamentos – um com cada perna – e uma tabela. Ricardo Gomes o escalou como titular contra a Ponte. Não foi um bom primeiro tempo, praticamente não tocou na bola. Wesley, muito recuado – bela partida – não atacava. E a bola não chegava, até porque a transição era muito ruim.
No segundo tempo, melhorou. Fez boas jogadas pela direita. Mas nenhuma maravilha. Até que a bola sobrou facinha, facinha, pedindo me chuta me chuta. E ele fez o gol.
Nem conseguiu comemorar.
Ou seja, entra na fogueira e joga bem. Joga mais ou menos e faz o gol. Virou titular. A torcida o adora, assim como tem muita simpatia pelos jogadores de Cotia.
Uma simpatia até exagerada quando se fala de Banguelê, por exemplo.
Uma simpatia, quase amor, que é muito justa com Neres.
O garoto tem pinta de ídolo.
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