Ceni tem o futuro de quatro goleiros nas mãos. Cinco homens e um destino
Um grande time começa com um grande goleiro. Nem sempre um clichê mascara a verdade. No caso, ele escancara a verdade. E o ex-goleiro Rogério Ceni, agora treinador, sabe que não terá alguém como ele foi no gol do São Paulo. Caberá a ele definir não apenas quem será o novo arqueiro (adoro essa palavra) do São Paulo, mas também o futuro de quatro profissionais.
Sidão foi contratado com seu aval. Tem boa qualidade com os pés, mas não apenas por isso. Ele fez um grande Brasileiro pelo Botafogo e está vivendo o sonho tardio da realização. Sidão é o personagem factível para filmes como Rocky, Cinderello Man, Seabiscuit, Secretariat… Pessoas (cavalos no caso dos dois últimos) que superam dificuldades e alcançam o sucesso quando ninguém apostaria um sonho de valsa sem embalagem por ele. Chegou ao Botafogo para ser reserva de Jefferson. Quando o grande ídolo se machucou, Sidão assumiu a bronca. Foi muito bem. Teria mais seis meses sem sombra no Botafogo, muito provavelmente na Libertadores, mas preferiu o São Paulo.
Denis foi tratado no São Paulo com as mesmas regalias de Rogério Ceni. Ficou muito tempo na reserva, se preparando e quando o ídolo se aposentou, assumiu o gol. Vale para ele em relação a Ceni. Vale para Ceni em relação a Zetti. Só que o final da história não foi igual. Denis teve falhas graves no início do ano. Graves e recorrentes. Mostrou pouca qualidade para a bola aérea, para os cruzamentos. Trabalhou bastante e corrigiu. Então, apareceram as falhas em chutes de longe. Copete e Denner marcaram assim. Teve um ano com o status de dono do gol, sem contestação, como Cheni. Só que, ficou claro, ele não merecia tamanha honraria. Começa 2017 sem a garantia de ser titular. Conseguirá reagir.
Renan Ribeiro é muito querido pela torcida. Um amor que ele ainda não teve oportunidade de provar se é merecido ou não. Teve poucas chances, andou contundido, mas mostrou qualidade quando foi escalado. Com os três goleiros saindo do zero, pode aspirar a um novo futuro. Terá a chance de mostrar que não é Cañete, Sergio Mota, Lucas Farias e tantos outros que a torcida adora sem nunca terem mostrado valor;
Leo está aqui apenas para completar elenco, ou melhor, completar o post. Não viverá a era Ceni. O contrato termina e não será renovado. Após cinco anos de clube, sai com apenas 45 minutos jogados em um amistoso. Sai em busca da construção de uma carreira em outro time. Tem 25 anos. É tarde? Tanto tempo acomodado cobrará a conta? Ou dará a volta por cima como Sidão já deu e Denis e e Renan Ribeiro sonham em dar?
Denis, Sidão e Denis…Só um terá sucesso.
Está nas mãos deles.
E nas de Ceni.
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