Topo

Menon

Grêmio, de Renato, é campeão. Festa termina só na segunda. Segunda do Inter

Menon

07/12/2016 23h00

O Grêmio conseguiu sua quinta Copa do Brasil. Renato Gaúcho, que havia vencido com o Fluminense, faturou seu segundo título. O jogoRenato-Gaucho com o Galo terminou 1 x 1 com gols de Bolanõs e Cazares (antológico) dois equatorianos bons de bola e ruins da cuca. A festa gremista começou antes do final e vai continuar até domingo, caso se confirme a queda anunciada o inimigo colorado.

Com vitória por 3 x 1 no primeiro jogo, o Grêmio esperou o Galo, que veio bem mais encorpado do que no primeiro jogo. O Atlético teve mais posse de bola, mas a grande chance foi perdida por Everton. No segundo tempo, Diogo Giacomini começou a abrir o Galo. Voltou com Maicossuel em lugar de Junior Urso. Complicou-se na segunda troca. Tirou Leandro Donizete e recuou Luan para ajudar Rafael Carioca. Entrou Cazares. Mais dez minutos, tirou Luan e colocou Lucas Cândido para fortalecer a marcação. Luan estava cansado. Ora, se tivesse trocado diretamente Luan por Cazares, teria ainda uma troca para fazer.

A verdade é que o Galo teve mais posse de bola, mas não levou perigo a Grohe. E o empate se configurou com os gols equatorianos.

Importante lembrar que Roger, que dirigirá o Galo, começou a montar o Grêmio. Mas o título é de Renato. Ele deu mais força ao Grêmio, com a entrada de Kannemann e com Ramiro, aberto pela direita, fazendo um ótimo trabalho de vaivém, como se dizia antigamente. O título teve muito de Renato. Sua tarefa agora é mostrar que não é um treinador apenas de tiro curto. Tem 2017 pela frente.

O jogo teve também a presença da Chapecoense. Homenageada antes, durante e depois do jogo. Um grande exemplo de congraçamento brasileiro. Um povo que sabe chorar seus amigos, companheiros, heróis, é um povo que tem futuro. Mesmo que seu presente, representado por seus dirigentes, seja digno de choro.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.