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São Paulo, campeão sem gols. Vitinho e Jesus deixam palmeirense feliz

Menon

21/01/2017 22h20

Um título sempre é importante. Sempre deve ser comemorado. Principalmente, quando é contra um rival tradicional. Importante também por ser início de trabalho. Mas, além do título, o São Paulo tem pouco a comemorar no jogo contra o Corinthians. Uma vez mais, o time não fez gols. E, ao contrário do primeiro jogo, houve pouca variação tática.

A briga feia ainda no primeiro tempo. Os dois times ficaram com dez. Inexplicavelmente, Bruno, autor da violentíssima jogada em Marquinhos Gabriel, continuou em campo.

O segundo tempo teve o Corinthians melhor, com mais oportunidades. Quanto ao São Paulo, ficou claro uma vez mais que é necessário ter um atacante a mais, alguém que faça gols.

De bom? Sidão pegou dois pênaltis. Rodrigo Caio mostrou novamente ser um grande zagueiro. Wellington Nem vai ser muito importante durante o ano.

Moisés me pareceu um lateral muito firme na marcação. Felipe Bastos entrou muito bem.

Foi o primeiro Majestoso do ano. Pouco brilho e muita disposição.

 

 

 

 

picadinhomenonVITINHO MATA A SAUDADE DE JESUS – Com um olho em cada televisão, o palmeirense teve sensações distintas no sabadão futebolístico. Na Inglaterra, estava seu brilhante recentíssimo passado. Em Chapecó, uma clara esperança de renovação. Uma aposta ainda a se confirmar na eterna regeneração do vitinhofutebol brasileiro.

Gabriel e Vitinho.

Gabriel entrou no final. Quase 15 minutos. Só isso. Uma estreia excelente, com deslocamentos, atuação pelos lados do campo e muita disposição. Um gol de centroavante, e carrinho. Guardiola sorriu muito. Sabe a joia que ganhou.

Vitinho entrou no segundo tempo. Foi o melhor do Palmeiras. Lindo passe para Fabiano. E um golaço. Golaço que Gabriel Jesus assinaria. Um gol que minora, para o palmeirense, a tristeza da saída do Menino Jesus.

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.