São Paulo não tinha como segurar Neres. É a tristeza do futebol brasileiro
David Neres, oito jogos e três gols marcados, vendido por 15 milhões de euros.
Muito dinheiro, se lembrarmos que Jorge, já com uma partida na seleção principal, saiu por 8 milhões de euros.
Pouco dinheiro, se lembrarmos que ele disputará o Mundial sub-20, o que levaria seu valor às alturas.
Pouco ou muito, não interessa. O São Paulo não tinha o que fazer.
Por que não tinha?
Porque é um time endividado. E um time endividado não tem poder de negociação. É matéria prima. Tem de vender. Aos times brasileiros, resta isso: vender o almoço para poder jantar.
O trabalho de Ceni fica totalmente comprometido. Ele baseou seu trabalho no fato de ter quatro bons atacantes de lado. Para isso, cedeu Hudson e trouxe Neílton, que eu não considero bom.
Com quatro jogadores, ele poderia manter sempre a intensidade, com trocas de jogadores a cada partida. Sai um, entra outro e a intensidade e velocidade continuariam grandes.
O dinheiro irá para pagar dívidas. O orçamento do São Paulo previa a arrecadação de R$ 60 milhões até o final do ano. Ou seja, a teoria do vender o almoço para pagar o jantar já estava previsto no orçamento.
Rogério deverá subir um garoto da base: Caíque ou Murilo.
Enfim, é isso. O futebol não é diferente do resto. Vendemos café, carne, frango…Oque mais? Garoto bom de bola.
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