Topo

Menon

Roleta russa tricolor continua

Menon

01/03/2017 21h46

Lembram do post passado? O último? Falei como Paulo Barros se manteve fiel ao seu estilo criativo antes  de começar a vencer títulos. E ele faturou mais um, tirando a gloriosa Portela de um jejum de 34 anos. Disse que Ceni deveria, como Barros, manter-se fiel ao seu estilo e suas convicções ofensivas.

E contra o PSTC o São Paulo novamente foi um time muito ofensivo, com muita posse de bola e marcando pressão no campo rival. Fez quatro gols, alcançando o acumulado de 22 no ano. Em oito jogos. Cícero foi o destaque, marcando três vezes. Foi uma bela contratação do São Paulo. Cueva jogou bem novamente e Pratto, que não marcou, deu um lindo passe para Cícero.

Quatro gols marcados e o torcedor não consegue ter sossego. O time sofreu dois. São erros recorrentes que Ceni precisa corrigir. O goleiro Sidão é interessante. Ele joga adiantado, como um líbero. Mas, quando o atacante cresce à sua frente, ele se encolhe. No primeiro gol, deu todo o canto para Lucão fazer. Rogério precisa ensinar.

Outros erros:

Não é possível sofrer gol imediatamente após uma anotação. Fez o gol, tem de se posicionar bem na saída. Recuar, fechar a defesa, evitar surpresas desagradáveis.

Erros individuais precisam diminuir. No primeiro gol, onde estava Bruno? No segundo gol, uma confusão aérea. Schmidt, Breno e Rodrigo Caio se enrolaram. Parecia o primeiro gol do Audax, na abertura do Paulista. O Audax, que foi eliminado pelo ABC nos pênaltis, o que é uma ótima notícia para o São Paulo.

A recomposição do São Paulo precisa melhorar. Luiz Araújo e Cueva a fazem muito bem, mas há momentos em que outros não voltam com a mesma intensidade e eficiência.

Por fim, os volantes estão falhando na proteção à zaga.

Ou seja, há muito o que corrigir: erros individuais, erros de posicionamento e falta de pressão na hora em que a bola é perdida (perde-pressiona).

No sábado, é o Santo André. Mas, e depois? O Palmeiras.

 

 

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.