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Luiz Flavio deu segurança para o São Paulo vencer

Menon

05/03/2017 18h24

O São Paulo é um time ofensivo. Corre muitos riscos. Em sete jogos no Paulista, fez 21 gols e sofreu 14. Média de 3 a 2 por jogo. O bom trabalho de Rogério Ceni é prejudicado pela falta de segurança que o time tem, defensivamente falando. Faz um gol e leva outro em seguida. Mesmo atuando bem, a torcida não tem sossego.

Na vitória por 4 a 1 sobre o Santo André, a segurança veio através do árbitro Luiz Flávio de Oliveira. Logo no início, ele validou o gol de Cícero, marcado em impedimento mais ou menos de 1,5 quilômetro. Assim, o time, que já estava bem, pôde jogar com calma. Veio o segundo gol, em bela jogada com Luiz Araújo e Júnior Tavares, com Cueva conferindo.

A defesa falhou no gol do Santo André e Leonardo diminuiu. O Santo André sonhou em repetir as proezas de Novorizontino e Mirassol, buscou o empate. O São Paulo passou a ser pressionado, mas Luiz Flávio interferiu novamente. Validou o gol de braço de Luiz Araújo. Veio o sossego que terminou com o quarto gol de Gilberto.

Uma pergunta: Luiz Flávio sabia que havia errado no primeiro lance. Não seria plausível que ele, se não soubesse o que realmente ocorreu no lance, anulasse o gol? Preferiu apitar para o lado maior, uma vez mais.

Deixando o árbitro de lado, é possível ver muita coisa boa no São Paulo.

Foram 13 finalizações, nove delas no alvo.

A jogada ensaiada de escanteio curto.

Atuação segura de Douglas. Lugano também estava bem, mas perdeu uma bola dominada.

Wellington Nem entrou bem e mostrou-se ótima opção.

Cueva e muito bom. Araruna é bom jogador

Gilberto tem sido uma digna opção a Pratto.

Luiz Araújo fez um cruzamento de direita para o primeiro gol. Fez um cruzamento de esquerda para o segundo gol. E fez o terceiro.

 

 

 

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.