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Palmeiras tem artilharia equilibrada

Menon

23/03/2017 13h19

O Palmeiras venceu o Mirassol por 2 a 0. Os gols foram de Rafael Marques e Felipe Melo. São, respectivamente, o 13º e o 14º o elenco a fazer um gol em 2017. Um meia que estreou no ano. E um volante. São 23 gols marcados, muito bem divididos. O artilheiro do ano tem apenas três gols, é William. Tche Tche, Jean, Michel Bastos, Keno,Dudu, Borja e Roger Guedes anotaram duas vezes. Veiga, Barrios, Mina e Guerra fizeram um gol.

São números que mostram um time equilibrado, com uma artilharia bem distribuída. Não é um time que depende apenas de um fazedor de gols. É um sistema ofensivo que funciona. Há uma postura vencedora em marcha. Não funcionou contra o Corinthians e contra o Ituano. E, o que é muito importante,o time sofreu apenas seis gols.

O Palmeiras, com 24 pontos, resultantes de oito vitórias, é o time com melhor aproveitamento no Paulista. Se mantiver o ritmo, chegará com vantagem nas semifinais.

Um time bom, um treinador bom, um elenco bom. Se tiver algum problema e for necessário uma correção de rota,tem dinheiro sobrando para consertar. O ano parece promissor.

COARACY NUNES, O CARTOLA QUE dirige a CBDA desde 1988, foi afastado da presidência da entidade por decisão da Justiça Federal. O seu mandato terminava em 9 de março e ele não havia entregue o cargo. É um bem enorme para o esportmase brasileiro. Um dirigente autoritário a menos.

CLAYTON POR MARLONE é uma troca boa para o Corinthians. Pode ser boa para o Galo também, aliás troca de jogadores é para ser boa para os dois times. No caso corintiano, o time consegue um jogador que tentou no ano passado e que preferiu o Atlético. É um atacante que será uma boa opção para Kazim (que se contundiu) e Jô. Clayton tem um estilo parecido com o que o corintiano gosta. Um estilo que não passa perto de Marlone e que está há quilômetros de Guilherme.

NO PAÍS DE MICHEL TEMER, FELIPE MELO tem muita personalidade para não terceirizar nada. Fala muito. Assume o que fa la. Já ganhou um lugar no coração palmeirense. Ninguém se lembra mais de Gabriel, que, aliás, está batendo muito mais que Melo

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.