Topo

Menon

Palmeiras mostra novamente que é o grande favorito

Menon

02/04/2017 21h12

O jogo do Palmeiras foi o último dos quatro grandes. E a vitória por 3 a 1 mostrou, uma vez mais, quem é o favorito ao título. O time soube sair de uma situação de risco e conseguir a virada. Detalhe um: o Novorizontino é melhor que Botafogo e Linense. Detalhe dois: o erro tático e técnico que permitiu o gol não foi corrigido.

Roberto parecia um primo distante de Usain Bolt. Passou como quis por Egídio e serviu Everaldo, que errou. Logo depois, passou como faca quente na manteiga por Egídio e fez o gol. O contra-ataque do Novorizontino, um time muito bem armado, havia funcionado duas vezes e conquistado um gol.

O Palmeiras começou a reagir. Avançou, trocou muitos passes e acuou o Novorizontino. A meu ver, pressionou pouco pelos lados, facilitando a vida do rival. Mas, mesmo assim, o massacre era tão grande, que veio o primeiro gol. Dudu, no terceiro chute na mesma  jogada. Nada de impedimento.

Segundo tempo igual. Pressão verde e a velocidade (e fôlego) intermináveis de Roberto. Veio o segundo gol, com oportunismo de Borja. Interessante notar que o Palmeiras não tirou o pé. Continuou atacando. Melhor seria segurar atrás, acalmar o jogo? Nada disso, continuou a pressão e veio o terceiro, no cruzamento da direita.

Grande vitória. Segura, mesmo enfrentando muitas dificuldades contra um time bem armado.

Duas observações.

  1. Preocupante que o Palmeiras não tenha solucionado, no jogo, o problema chamado Egídio? Como? Melhorando a cobertura? Marcando Roberto mais fortemente, com menos espaço? Entrando um novo lateral? Algo precisa ser feito
  2. Um absurdo a regra de punir com cartão amarelo qualquer tipo de comemoração. Parece coisa de estado antidemocrático. Bem, deixa para la… Mas o jogador precisa saber e não dar chance ao azar.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.