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Palmeiras, favorito, sobra na turma

Menon

07/04/2017 22h53

Muitas vezes, nós jornalistas, somos obrigados a fazer perguntas simples que se tornam constrangedoras

Final de primeiro tempo, Palmeiras vence por 1 x 0 (4 x 1 no agregado) e lá vem Roberto, o jogador do Novorizontino.

O que fazer para mudar a classificação? "Nossa meta era não sofrer o gol, não foi possível e temos que abrir".

Ora, a resposta verdadeira, que ele não pode dizer seria. "Não tem nada a fazer, o time deles e muito melhor e já perdemos a vaga".

E la vem o William. "Já está definido, dá para levar em banho Maria?".

"Não, nada definido, vamos continuar lutando e pressionando"

A resposta correta, que não se pode dizer, seria. "Sim, estamos com 4 x 1 e em 45 minutos, não vai mudar".

As perguntas foram boas. As respostas foram o que se podia esperar. Ninguém vai jogar a toa. Ninguém vai tripudiar.

O mérito do Palmeiras foi fazer o que todos sabiam que seria feito: uma vitória sem sustos.

Muitas outras virão. O elenco é muito bom. Bastos, mal entrou, deu início a linda jogada coletiva do segundo gol.

O terceiro veio de uma tabela de Dudu com Alecsandro, que – adivinha? – veio do banco.

O primeiro foi de William, que, jogo a jogo, foge do banco.

Santos? Ponte? São Paulo? O Palmeiras pode até perder, mas é favorito.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.