Corintiano precisa ter paciência de Jô
O empate contra a Chape no Itaquerão não muda minha análise: o Corinthians é a quarta força no Brasileirão e pode até chegar mais longe. Depende de um rendimento maior do ataque, que tem dado mostras de um repertório melhor, mas precisa muito e muito de Jô. Muita paciência com Jô. Vai ser comum vencer por 1 a 0, gol dele. Então, é bom não se desesperar quando estiver demorando.
E tudo pode ficar pior se for confirmada a lesão de Pablo. Seria um desastre, pois além de perder seu destaque defensivo, o elenco contará com apenas três zagueiros: Balbuena, Pedro Henrique e Léo Santos. Vilson já havia se machucado antes.
A Chape começou melhor, teve uma bola na trave logo no começo, mas o Corinthians melhorou. Reagiu e Jô fez um gol tão simples como bonito. Livrou-se do zagueiro e definiu com técnica. Então, um gol a mais poderia definir o resultado. Mas o gol não vem. É o grande problema.
O empate veio quando Caike venceu Fagner pelo alto – por baixo, Fagner nunca comete deslizes – e Wellington Paulista empatou. E o campeão catarinense tem o que reclamar: um pênalti de Gabriel, uma falta muito mal marcada quando Pablo se machucou sozinho e um impedimento muito duvidoso.
No final, Carille colocou Léo Jabá e Kazim, para mudar alguma coisa. Do primeiro, até que se pode esperar velocidade, do segundo só demagogia. O tal gringo da favela é muito ruim. E ainda deu uma entrada desleal no goleiro Jandrei, que se aproveitou e fez um bom minuto de cera.
Dá para ir mais longe. Mas é preciso dar mais ovos ao Carille, para que saia uma omelete saborosa.
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