Topo

Menon

Kid Vinil, Adenílson e o ar para quem precisa respirar fora da caixinha

Menon

26/05/2017 16h00

Amigos, eu não escrevo em busca de cliques, mas acompanho o andamento dos posts do blog, se estão indo bem ou SOU BOYnão, se estão dando boa leitura. A repercussão ajuda a definir a hora de entrar outro. Quando escrevi o texto sobre KID VINIL pensei que se conseguisse dez comentários, comemoraria.

Por isso, me surpreendi muito com o que se vir. Até as 11h45, quando escrevo, são 332 comentários. A terceira melhor marca da história do blog. As outras duas são referentes aos 7 a 1. No tweeter, foram 222 RTs e mais de 5 mil pessoas leram através da minha PÁGINA DO FACEBOOK.

Mas, não estou aqui para me gabar (só um pouquinho, confesso), mas para mostrar um comentário que recebi no facebook. É do Adenílson Moreira e prova que foi muito bom mudar de tema um pouquinho. E ficar feliz por ter dado um pouco de ar a quem sofre com preconceito.

Menon,

sempre acompanho seu trabalho nas entrelinhas do futebol e confesso, sou seu fã. Ao ler o texto sobre o Kid Vinil me deu um nó na garganta, um frio na barriga e ao mesmo tempo um sutil felicidade.

O nó veio por perceber que alguém ficou junto de outra pessoa por 30 anos e precisou sufocar isso da sociedade, ou seria massacrado, sufocar felicidade. O frio na barriga veio de ler isso, compartilhar e pensar na retaliação que você pode sofrer, por ser o autor, e qualquer pessoa que tome esse texto como seu, da forma pessoal. E a sutil felicidade de ver alguém do universo do esporte/futebol ter a sensibilidade em perceber o que a gente sofre de forma velada dia após dia.

Não resolvi enviar essa mensagem para chorar as mágoas, mas apenas para agradecer. Sou publicitário, apaixonado por futebol, corinthiano, jiu jiteiro, tio, pai, também de uma Golden e entre outras tantas características, sou gay. Mais uma vez, obrigado por dar ar pra quem precisa respirar fora da caixinha.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.