7 notas sobre a saída de Ceni
Alguns fatos sobre a queda de Ceni.
1- Leco queria a demissão após o empate contra o Fluminense, na décima rodada. Não via como o time poderia reagir, mas foi dissuadido por companheiros de diretoria.
2- Ao contrário do que muitos, inclusive eu, pensavam, a história de Ceni no São Paulo nunca foi e nunca seria motivo para impedir sua demissão. Serviu, porém, para postergá-la.
3- "Estou decepcionado, mas não estou surpreso", disse Ceni a amigos após a saída.
4- Ceni ficou muito decepcionado com a atitude de Michael Beale, que resolveu abandonar o barco em uma sexta-feira, antes do jogo de domingo. Beale não conversou com Rogério. Apenas comunicou a decisão.
5- Estava havendo problemas de hierarquia entre Rogério e Pinotti. Quando assumiu o São Paulo, Rogério tinha como diretores de futebol os senhores Jacobson e Medici, de perfil extremamente baixo e de pouca presença no departamento. Pinotti, não. Ele assumiu e resolveu colocar suas ideias em ação. Resolveu exercer o cargo em sua plenitude e houve um choque com Ceni.
6- Alguns jogadores queixavam-se de Rogério por atitudes fora do campo. Segundo eles, Rogério tentava colocar em prática uma cartilha de comportamento não escrita. Reclamava, por exemplo, de boné virado para trás.
7- É totalmente inexplicável, gerencialmente falando, a atitude da diretoria que contrata um novato (como Leco diz, como se estivesse fazendo um favor a Ceni) e lhe dá o direito de uma multa de 5 milhões de reais em caso de um rendimento médio, em torno de 50%. Um clube grande não deve pagar multa para um treinador novato. Aliás, não deve contratar um treinador novato.
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