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Vaidade faz CR7 desrespeitar rivais e companheiros, como um "menino chorão"

Menon

11/11/2019 15h07

Quem é o maior, Cristiano Ronaldo ou Messi?

A discussão é infinita, de botecos à rede mundial de computadores.

Uma dúvida que não existe quando se pergunta quem é o maior atleta?

O português, com 1,87m, 7% de gordura e 50% de massa muscular é inquestionável. Um corpo de atleta que ele construiu com esforço e dedicação.

Com físico privilegiado e total foco nos treinamentos, Cristiano superou outros mais habilidosos e escreveu seu nome na história.

Quando chegou à Juve, ele falou de seu orgulho em iniciar seu trabalho em um grande clube quando jogadores de sua idade estão chegando à China.

Cristiano se preparou para ser o maior. Ele se acha o maior da história. Mas, ele se preparou para a inflexão da curva?

Não. Talvez ainda não seja a inflexão, mas evidentemente ele não está pronto para críticas.

E elas estão aparecendo, depois de um ano na Juve, onde marcou 34 gols em 56 jogos.

Foi substituído aos 37 minutos do segundo tempo contra o Lokomotiv. Foi substituído aos 10 minutos do segundo tempo contra o Milan. Foi direto para o vestiário e daí para casa.

O treinador Sarri falou em um "incômodo no joelho", mas Fábio Capello, ex-treinador e atualmente trabalhando como comentarista, tem outra opinião. "Não dribla ninguém há três anos, o time melhorou com a entrada de Dybala e venceu o jogo".

Todos se lembram que Cristiano Ronaldo não compareceu à premiação de Modric como o melhor do ano.

Cristiano Ronaldo, o garoto da Madeira que se transformou em grande atleta e grande campeão, não se preparou para derrotas e críticas. E isso também é importante na vida de um grande campeão.

Campeão não pode ser bebê chorão. Pelé nunca chorou ao ser substituído. Aliás, nunca foi substituído.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.