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Ganso e Leandro foram os vencedores da noite

Menon

21/03/2013 00h07

Leandro, do Palmeiras, e Ganso, do São Paulo foram os destaques das vitórias de ontem contra Botafogo e São Bernardo, respectivamente. Sheik poderia ser o terceiro, após o gol contra o XV de Piracicaba, mas um golaço de Diguinho determinou o empate.

A vitória do Palmeiras começou a se concretizar logo a cinco minutos quando o goleiro Rafael aceitou um chute de longe de Leandro. O Botafogo tentou reagir, mas teve poucas chances. O Palmeiras esteve firme na defesa e definiu o jogo no início do segundo tempo, com outro gol de Leandro.

Com os dois gols, ele começa a se firmar no time. E, juntamente com Léo Gago e Vilson começa a deixar menos triste a negociação que determinou a saída de Barcos. Wesley armou bem o jogo e fez um bom trabalho ao fechar a lateral-esquerda e permitir entradas em diagonal de Juninho.

A vitória do São Paulo foi mais dura. Poderia ser fácil, mas uma falha coletiva na cobança de escanteio, permitiu o empate. A solução para o jogo só veio no final, com um belo cruzamento de Carleto – vai ganhar o lugar de Cortez – para Rodrigo Caio fazer seu primeiro gol como profissional.

O importante do jogo é que uma velha verdade do futebol – muito contestada atualmente – foi restaurada. Sempre houve o casamento de um meia clássico com outro mais ofensivo, de mais chegada. Hoje em dia, falar nisso parece uma heresia. Parece que o time vira uma peneira.

Ganso e Jadson se entenderam e fizeram um grande jogo. Jadson foi melhor mas Ganso fez a bola girar com categoria e acertou ainda alguns lançamentos. Maicon, outro que passa muito bem, ajudou a criar um meio -campo de muita técnica.

O lado ruim é que faltou profundidade ao time. Houve poucas jogadas de linha de fundo. Quando isso foi corrigido, saíram os dois gols.

Não foram grandes vitórias, mas trouxeram boas novidades. Leandro é um bom atacante. E não há impedimento para que Ganso e Jadson estejam juntos no mesmo jogo.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.