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Alemanha cada vez mais forte para a Copa-14

Menon

24/04/2013 18h28

A goleada do Borussia Dortmund sobre o Real Madrid apenas um dia após o atropelamento do Bayern sobre o Barcelona confirma a Alemanha como um dos favoritos à Copa do ano que vem. No mínimo, será um time a ser observado e "degustado" com prazer. Como estão jogando bonito os alemães! Como pode jogar bonito a seleção!
 
Não é novidade. Nas últimas três Copas, os alemães foram vice em 2002 e terceiros em 2006 e 2010. Antes disso, chegaram às quartas em 98 e 94 e ganharam em 90. Sempre estão lá. Pragmáticos, fortes, não interessa. Sempre estão. E agora, mostram uma geração de jovens talentosos que pode fazer a diferença.
 
Ter grandes craques no elenco também não é novidade para os alemães. Jogadores como Beckenbauer, Breitner, Seeler, Overath, Fritz Walter e Rahn estão na história do futebol. 
 
O que mais me impressiona, uma vez mais, é a qualidade dos volantes. Como diz meu amigo Rubens Leme da Costa quando foi que o Brasil desistiu de ter volantes que tratem bem a bola, que saibam passar, chegar ao ataque e chutar? Na Europa, recuam meias para serem volantes. No Brasil, escalamos volantes como meias. 
 
Com Khedira, Schweinsteiger, Thomas Muller, Mario Gotze, Marco Reus, Ozil, e Podolski há muitas opções para  meio-campo. Neuer é bom goleiro, Lahm é um dos principais laterais do mundo e ainda há Mario Gomez, Schmelzer, Metersacker, Boateng, Hummels (deu uma de Guinei, mas tudo bem) há jogadores de qualidade em quantidade.
 
Borussia Dortumund e Bayern de Munique podem fazer a base da seleção alemã. Real e Barça podem fazer a base da seleção espanhola. E o que se viu nessa semana foi uma grande superioridade dos alemães. Com uma agravante: o maior do Real e o maior do Barça não são espanhois.
 
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Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.