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Marco Aurélio Cunha luta contra homens de Juvenal para ser o novo presidente do São Paulo

Menon

17/05/2013 16h20

A decisão de se candidatar à presidência do São Paulo já foi tomada por Marco Aurélio Cunha. O vereador busca aliados para poder concretizá-la. É preciso montar uma chapa com apoio de 55 conselheiros vitalícios. Um deles, que apoiará Marco Aurélio, sob condição de anonimato, falou ao blog e fez uma análise dos possíveis candidatos da situação. Para isso, recorreu a uma analogia com políticos do Partido dos Trabalhadores.

Para ele, Adalberto Batista é Fernando Haddad. "Juvenal tentaria repetir a estratégia do homem novo, que deu certo na eleição muncipal. Seria alguém com ares de renovação, mas totalmene falso. Não sei se Haddad é realmente uma renovação, mas Adalberto não é. É apenas mais novo, mas tem a mesma truculência de Juvenal. E não tem a competência de Fernando Haddad".

Carlos Augsto Barros e Silva é comparado com Marta Suplicy. "A ex-prefeita tem uma boa penetração eleitoral mas também possui uma rejeição muito grande que a impede de vencer. A penetração de Leco é entre os conselheiros mais velhos que o consideram um grande são-paulino e alguém muito capaz. Mas a rejeição é grande também".

Roberto Natel é Mercadante. "Roberto é muito certinho, faz tudo direitinho, é boa pessoa, mas não tem força eleitoral paa ganhar. Ele seria o candidato de Juvenal como Mercadante já foi o candidato de Lula, mas se o ex-presidente do Brasil mudou de ideia, Juvenal também vai mundar. Não quer correr riscos".

Entre os apoiadores de Marco Aurélio – e aqui não estou falando apenas daquele que conversou comigo – a ideia é que Leco será o candidato de Juvenal. A ideia primeira seria lançar Adalberto, mas o que eles consideram má gestão do futebol profissional, teria desgastado a sua imagem. Juvenal ficaria então com Leco, que faria mais força para ser indicado e oporia maior rejeição à ideia de não ser o escolhido.

Além do candidato de Juvenal e de Marco Aurélio Cunha, um dissidente, a eleição do ano que vem teria também alguém da oposição, do grupo formado por Fernando Casal de Rey e Márcio Aranha. Na penúltima eleição, eles apoiaram Aurélio Miguel, que está afastado da política do clube. Na última, ficaram ausentes. Se não houver chapa desse grupo, a tendência muito forte é de apoio a Marco Aurélio Cunha.

PS – Esse post teve o título mudado pois o anterior permitia um entendimento errado do texto. O prefeito Fernando Haddad, a ministra Marta Suplicy e o ministro Aloizio Mercadante não têm nenhum envolvimento na política do São Paulo Futebol Clube, como era possível entender pelo título que foi mudado.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.