Topo

Menon

Turquia e Grécia fazem ofertas por Luís Fabiano. Juvenal recua

Menon

23/05/2013 19h30

Jose Fuentes, empresário de Luís Fabiano, levou à diretoria do São Paulo duas ofertas de clubes europeus: 4 milhões de euros, do futebol grego e 5 milhões de euros da Turquia. O São Paulo, que havia falado em 6 milhões de euros para ceder o jogador, recuou e já fala em um valor maior.

Pessoas ligadas ao jogador consideram que o clube foi surpreendido pelas ofertas. Segundo eles, quando Juvenal Juvêncio abriu a possibilidade de ceder Luís Fabiano, não estava falando sério. Estaria apenas dando um recado ao jogador, deixando claro que ele não é intocável e que a paciência com seus erros disciplinares estava se esgotando.

Ao receber ofertas, Juvenal se viu sem uma carta na manga porque o elenco não conta com um reserva à altura e percebeu que seria difícil conseguir um outro jogador do mesmo nível por um valor menor que os 6 milhões que está pedindo.

O que Juvenal conseguiu com seu recado foi deixar um jogador problemático ainda mais aborrecido com o tratamento que recebe. A mágoa de Luís Fabiano se refere ao tratamento que recebeu depois que foi expulso contra o Arsenal de Sarandi. O jogador considera a pena que recebeu – quatro jogos por reclamação – um escândalo, algo acima de todas as expectativas. E que não foi defendido pela diretoria. Ele considera que Juvenal deixou tudo nas mãos do jurídico e não veio a público para, pelo menos, reclamar e dizer que a pena era injusta.

A mágoa cresceu quando Juvenal, após a eliminação na Libertadores, elogiou e muito o zagueiro Lúcio, que foi expulso contra o Galo, causando, para muitos, a derrota naquele jogo. Juvenal disse que Lucio era um grande homem, um líder e que o admirava muito. E Lúcio estava sendo tão criticado como Luís Fabiano, que foi deixado de lado pelo presidente. A diferença de tratamento deixou claro que não é tão querido como o zagueiro.

Pode até ser mania de perseguição, mas Luís Fabiano acredita que alguém da diretoria alimenta boatos a seu respeito. O último é que ele teria se negado a jogar no domingo contra a Ponte, na estreia do Brasileiro. Se fosse para não jogar, ele teria se ausentado do jogo amistoso em Londrina, diz o jogador.

Luís Fabiano havia organizado a vida para se manter no Brasil até o final da carreira, mas, segundo um amigo, "vai dançar conforme a música". Se ficar, ótimo. Se sair, ótimo também

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.