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Menon

Quanta diferença!!! Uma sugestão para o Brasil mudar

Menon

25/05/2013 18h34

Vou escrever um post que eu não gostaria. Por alguns motivos

1 – Eu não tenho a menor dúvida que o futebol brasileiro é o mais glorioso e o mais belo de todos os tempos. Poderia citar o gênio Pelé, poderia falar de craques como Gérson, Ronaldo e tantos outros, mas prefiro lembrar Garrincha, alguém totalmente impossibilitado de praticar outro esporte. E que foi um gênio. Só o Brasil pode criar alguém assim.

2 – Não se pode comparar a final da Liga dos Campeões com a primeira rodada da Série B do Brasileiro.

Com todas as ressalvas, confesso que pratiquei ontem a história do cozinheiro que vivia com um olho no peixe e outro no gato. Trabalhava no jogo do Palmeiras e olhava a todo momento para a outra televisão.

E a grama do vizinho era mais bonita. Muito mais verde.

Em Londres, jogo em alta velocidade, jogo vertical, passes rápidos, passes certos, recomposição defensiva, volantes que chegam ao ataque, meias que ajudam na marcação. E dois goleiros espetaculares. Em Itu, lentidão, espaço entre os setores dos times, chutes errados, um horror.

O Palmeiras venceu sem brilho e sem sustos. Melhorou quando colocou dois meias.

Mas o que ficou evidente foi nossa derrota atual. Nosso estágio é muito inferior. E vai continuar assim.

Uma solução seria criar a lei que obrigaria todo clube europeu que contratasse um craque a levar também um cartola. E que esse cartola trabalhasse por lá, não fosse apenas decorativo. Quer o Lucas? Leva o Juvenal. Quer o Neymar? Leva o Laor.

Nossa única arma é essa. Baguncar a grama deles. A nossa está cheia de erva daninha

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.