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Menon

Palmeiras está perdendo apoio da torcida

Menon

02/06/2013 00h40

O Palmeiras corre o risco de perder um jogador muito importante  em sua trajetória na Série B. Alguém que foi fundamental, mesmo sem entrar em campo, para Corinthians, Vasco, Botafogo e Atlético-MG e para o próprio Palmeiras quando estiveram na segunda divisão: o torcedor. Vai ser difícil ver novamente aquela comunhão entre arquibancada e elenco. E sem isso, o caminho fica mais difícil.

Primeiramente, houve o episódio de preços abusivos em Itu. Sair de São Paulo para apoiar o time custaria algo em torno de R$ 200, entre gasolina, estacionamento, ingresso, bebida, sanduíche. E, se o pai quiser levar o filho, tudo fica muito mais caro.

E, depois de ver o time perder para o América-Mg, de Nikão, quem volta? Antes do lendário frango de Bruno contra o Tijuana, havia palmeirense sonhando com uma vitória redentora sobre o Galo. E, para ficarmos apenas no zoológico, o time perde para o Coelho?

Que os paraguaios que Brunoro foi buscar no Libertad tragam esperanças para o Verdón. Assim, a torcida poderá ser o 12º jogador. Enquanto perder para times infinitamente mais pobres, será difícil.

O Corinthians, embora ainda longe de seu melhor futebol, já ganhou a primeira. Tite saberá fazer os acertos necessários para o time voltar a ser um dos favoritos ao tíulo. Situação do Santos é pior. Três jogos e dois pontos é conta de time rebaixado no final do campeonato. Como o será, provavelmente, a Portuguesa que hoje joga contra o Náutico. Jogo de desesperados, embora ainda estejamos no início da briga.

O ex-líder São Paulo vai ao Horto lutando para não ser morto. Ele e o Galo são dois times que podem fazer um bom campeonato, assim como o Botafogo. Quem não deve se entusiasmar é a turma do Vitória. É bom curtir os sete pontos, mas ainda acho que a briga não será por títulos. Quanto ao Vasco, não há dúvív idas. O Z-4 será uma sombra constante. Sombra que também acompanhará Bahia, Goiás e Furacão e que passará longe do Coritiba.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.