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Menon

Estádio coberto? Nem a pau, Juvenal!! Time estruturado? Nada certo, Adalberto

Menon

12/06/2013 10h05

O São Paulo vive um período de calmaria. Violenta calmaria que antecede decisões autoritárias e equivocadas. Decisões que cheiram á bravata e que não trazem resultados práticos. Caem  no vazio. Tem sido assim. Há dois anos, o São Paulo foi eliminado na Copa do Brasil pelo Avaí. Rivaldo criticou asperamente o treinador Carpegiani. Nada foi feito. Mantiveram Carpegiani, que começou o Brasileiro a toda, com cinco vitórias seguidas. Em seguida, foi goleado pelo Corinthians, perdeu mais duas e…foi demitido.

Não tomaram a decisão na hora correta e depois precisaram trocar no meio do caminho. Em 2010, também foi assim. Demitiram Ricardo Gomes e resolveram, dentro de sua arrogância quatrocentona, que não precisavam de treinador. Apostaram no genial (sqn) Sergio Baresi. Deu no que deu…Carpegiani. Que, quando saiu, deu lugar a Adílson Batista. E Leão. E Ney Franco.

O que todos após Ricardo Gomes tinham em comum? Estavam desempregados. Custavam menos que a média. Exceção a Baresi, que custava MUITO menos que a média mas que não estava desempregado. Funcionário do clube, dirigia o sub-20. Agora, o roteiro é o mesmo. O time fez a mais ridícula participação dos últimos anos na Libertadores. E Ney foi mantido. O time perde para o Goiás em casa. Ney foi mantido. Há um período de treinamento. E, se o time perder a Recopa para o Corinthians, Ney será demitido. O substituto será alguém desempregado e com salário baixo.

E o que a diretoria, que manteve Ney Franco após a Libertadores, fez para ajudá-lo? Afastou alguns reservas, reintegrou quem havia sido afastado na última crise técnica e contratou algumas revelações. Pouco, não é?

Juvenal, a não ser que cometa algum outro golpe, deixará o clube em abril do próximo ano. O sonho era sair com um novo título e com o Morumbi coberto. Título pode ser, ainda disputa o Brasileiro, a Recopa e a Sul-americana. O estádio, não. O repórter Danilo Lavieri mostrou aqui no UOL como está difícil tocar a obra. Faltam garantias financeiras. E a promessa de que tudo estaria pronto antes da Copa das Confederações já não será cumprida. Fala-se agora em 2015.

E, para disfarçar, a diretoria cita a troca de cadeiras – agora são todas vermelhas – como parte das obras de revitalização do Morumbi.

Ninguém acredita.

Não há mais credibilidade.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.