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Arrogância e alienação de Juvenal levam ao rebaixamento

Menon

20/07/2013 20h42

Juvenal Juvêncio vive em um mundo paralelo. Lá, o São Paulo é soberano, lá o elenco é bom. Ou melhor, lá não precisa haver um bom elenco. Lá, tem Juvenal, o Absoluto. Com ele e seu mundo privado, o Sãoãoão Paauullo vai muito bem. Está sempre bem. É quase um Royal Black Label.

Ele e seu delfim sabem de tudo. São tão bons que criticam o goleiro do time em véspera de jogo. Mas para que goleiro? No mundo de Juvenal e no time de Adalberto, não precisa goleiro. Com qualquer um, o São Paulo vence.

Vejam uma comparação simples: o Inter tem Forlán e Dalessandro. E contratou Scocco e Alex. A janela de transferências fechou e Juvenal contratou alguém? Nem a pau. Quem veio há algum tempo foi Silvinho.

Quando o time foi eliminado da Libertadores, eles afastaram sete jogadores. E trouxeram garotos como Silvinho, Roni e Caramelo. Como um time pode reagir se o banco de reservas tem jogadores desse nível? Se sair o Lúcio, tem de entrar o Edson Silva.

O Corinthians contratou Gil e o São Paulo trouxe Lúcio. Trouxe Clemente Rodríguez. Manteve Denílson, que falhou muito na Libertadores. E contra o Cruzeiro, Denílson, uma vez mais, perdeu uma bola no ataque.

Depois de dispensar sete, as coisas não melhoraram e Juvenal demitiu Ney Franco. E agora, vai demitir quem? O Rosan? Esse o Adalberto já mandou embora.

Nos últimos tempos, o São Paulo perdeu jogadores como Scocco, Lucas Barrios, Coates, Vargas, Castan, Jonas, Nilmar, Cicinho e Kleber. Para que? O elenco é bom, tem tudo para ser campeão, segundo Adalberto.

O time parou no tempo. Tem um diretor que consegue reunir na mesma frase duas informações díspares: nosso time tem um goleiro que joga contundido. Nosso time vai lutar pelo titulo

Ele é Imperador no Mundo Encantado, Arrogante, Alienado e Paralelo de Juvenal Juvêncio, o coronel de um mundo que não existe mais.

PS – Agradeço aos que me informaram sobre o uso errado da palavra autista que eu havia feito aqui. Peço desculpas a todos. Um abraço

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.