Topo

Menon

São Paulo escapa de vexame. Só isso. Evolução é lorota

Menon

31/07/2013 18h27

Juvenal Juvêncio levou o São Paulo a uma situação tão vexaminosa e estapafúrdia que escapar de uma goleada passou a ser motivo de alívio. E de análises de torcedores que viram alguma evolução no time em sua 12ª partida seguida sem vitória. A quinta sem gols a favor.

O que se viu em campo no primeiro tempo, quando os times estavam com suas melhores formações?  Sabe aquela estória de aluga-se meio campo? Era pior. O Bayern jogava em dois terços de campo. O São Paulo tinha onze jogadores em sua intermediária. Jogadores se esforçando, correndo muito, mostrando disposição, o suficiente para que das 16 finalizações do Bayern nenhuma virasse gol. O São Paulo teve uma finalização, após uma trombada de Aloísio com um zagueiro.

No segundo tempo, os times foram mudando e saiu o primeiro gol em uma bola pelo alto. Como sempre. Desta vez, a culpa foi de Tolói. Amanhã, será algum outro. No final do jogo, o São Paulo se soltou um pouco, ameaçou um ou outro ataque, mas sofreu o segundo e perdeu um pênalti.

Ficou a falsa impressão de evolução da defesa. Mas ela já havia se comportado bem contra o Corinthians. Uma evolução causada pela saída de Lúcio e de Juan. Nada mais do que isso. O que pode ocorrer é que os jogadores tenham se fortalecido moralmente por sofrer apenas dois gols diante de um assédio tão grande. O fato de um estar ao lado do outro, um gritando com o outro, um cobrindo os espaços deixados pelos companheiros pode ajudar o time a ganhar em moral e força interior.

Para enfrentar o estrago feito por Juvenal é preciso de muito mais. Assim, o drama tricolor ainda vai continuar. O time precisa pelo menos de duas coisas:

1)Ter uma estratégia de contra-ataque. Ficar só atrás resulta em derroas magras. Que são ao time zero ponto, o mesmo que uma goleada.

2) Ter jogadores novos. As urgentíssima necessidades do São Paulo estão acima do que podem oferecer jogadores como Lucas Faria, Edson Silva, Rodrigo Caio, Silvinho, Ademílson, Aloísio e cada um complete aqui a sua  lista. Tem para todos os gostos.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.