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Leco: "fui desconsiderado, mas mantenho minha candidatura"

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12/09/2013 16h49

Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco, 75 anos, vice-presidente do São Paulo, falou ao blog sobre as eleições de abril.

Você é candidato a presidente?

Minha candidatura está mantida. Tenho a intenção de ser o nome do campo da situação, embora tenha sido desconsiderado nesse processo da escolha. Ocupei cargos importantes, tenho uma vida intensa ligada ao clube e nos últimos 29 anos não me afastei do São Paulo, ao contrário do Carlos Miguel Aidar, que está há 23 anos fora do clube. Por isso, mantenho meu sonho e meu ideal.

Como soube da escolha de Carlos Miguel?

A candidatura dele foi patrocinada pelo Juvenal. Soube em uma conversa a dois com o presidente. Ele me disse que três grupos de conselheiros da situação comunicaram a ele sua preferência pelo Carlos Miguel. Eu disse que não concordava, expliquei que considerava a minha candidatura a melhor e que a manteria.

E como será o processo agora?

Não sei, ainda faltam sete meses e meio para a eleição. O que sei é que tenho o apoio de um número expressivo de conselheiros, não vou quantificar aqui, não vou dizer que são 80%, mas sei que existe força na minha candidatura. E que continuarei lutando por ela.

Quando houve a mudança do estatuto, Juvenal prometeu que o apoiaria em uma eleição futura?

Não, vamos deixar isso bem claro. Foi uma conversa a dois, como a de agora. Ele disse que ainda tinha coisas a fazer no São Paulo e que precisaria mudar o estatuto para continuar na presidência. Eu argumentei que era ruim para ele e para a instituição, mas que ficaria ao lado dele, como sempre. Ele disse, então, que se não fosse ele, seria eu. Mas isso foi naquele momento, não significou um apoio para o futuro. Nunca entendi assim. E não estou cobrando nada.

 Com o desenrolar do processo, você pode se somar à candidatura de Kalil Rocha Abdalla?

Não, em hipótese alguma. Estou lutando para consagrar minha candidatura no campo da situação. Pelo meu passado, pelos cargos que ocupei, pela minha dedicação ao clube, sou candidato.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.