Topo

Menon

Vasco tem a corda no pescoço e um pé no ar

Menon

22/09/2013 20h49

A derrota em casa para o Bahia, além de reafirmar a célebre frase "tem coisas que só acontecem com o Botafogo" , deixou o Brasileiro perto da definição na parte de cima da tabela. O Cruzeiro, com 50 pontos, passa a ter oito de vantagem sobre o Botafogo. A diferença que era de sete e poderia chegar a cinco, fica em oito. 

A definição na parte triste da tabela ainda está longe. E a impressão é de que um grande deverá jogar às terças e sextas em 2014. Se considerarmos a certeza da queda do Náutico e a mínima possibilidade de reação da Ponte Preta, sobrariam duas vagas. Os candidatos são Vasco (24), Criciúma (24), Flamengo (27), São Paulo (27) e Portuguesa (28). Os baianos escaparam e, no momento, correm pouco risco.

Mais que o número de pontos conseguidos, é importante ver o momento atual dos clubes. E uma olhada – nem precisa ser muito apurada – mostra o Vasco com a corda no pescoço e com um pé no ar. Um pé na cova e um na casca de banana. O time perdeu as quatro partidas do segundo turno. Tinha seis pontos de vantagem sobre o São Paulo e agora está três atrás. Tinha cinco pontos sobre a Lusa e agora está quatro atrás.

 Difícil ver reação, principalmente quando o time tem goleiros como Michel Alves e Diogo Silva, muito bons para comandar o time na Série B.

O Flamengo está mal também. No segundo turno, perdeu para a Ponte e empatou com o Náutico, os dois lanternas. Com a vitória sobre o Santos, foram apenas quatro pontos. Muito pouco. E está sem técnico.

Os próximos quatro jogos de cada um:

Criciúma – Galo (casa), Flamengo (f), Goiás (f). Gremio (f)

Vasco – Bahia (f), Inter (c), Flamengo e Fluminense

Flamengo – Criciúma (c), Coritiba (f), Vasco, Inter (c)

São Paulo – Gremio (c), Santos (f), Vitória (c), Cruzeiro (f)

Portuguesa – Corinthians (Campo Grande), Cruzeiro (f), Santos (c), Goiás (c)

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.