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Caiu a Bastilha. A casa grande invadiu a senzala. O morro desceu..

Menon

10/10/2013 00h07

O morro desceu e tomou a Zona Sul A casa grande invadiu a senzala. O povo tomou a Bastilha. E muitas zebras passearam nos gramados brasileiros. A 27ª rodada do Brasileiro foi daquelas de impedir qualquer acertador de fazer pelo menos 11 pontos na loteria esportiva. Todos os ameaçados (o Náutico já caiu) Bvenceram e o campeonato ficou ainda mais achatado. O Vasco, primeiro da zona de rebaixamento tem 32 pontos. O Furacão, com 45, é o último do G-4.

Começou às 19h30, com o Criciúma ganhando do Grêmio, em Porto Alegre. Vi esse jogo e o time de Argel conseguiu anular o Grêmio. Sofreu o empate logo aos dez minutos do segundo tempo e quando a virada era uma certeza, soube marcar forte e ainda se aproveitou de um erro da zaga para fazer o segundo no finalizinho. Ao mesmo tempo, o Coritiba saiu de um período longo sem vitórias para derrotar o Santos.

Nos jogos das 21 horas, novamente os ameaçados venceram. O Vasco passou pelo Fluminense, no clássico carioca, com gol de Cris. Pois é. Gol de Cris. Em Salvador, o Bahia já resolveu o jogo no primeiro tempo com dois gols. Sempre pelo lado esquerdo da defesa do Vitória. 

O Náutico tentou seguir a onda, fez o primeiro gol mas sofreu a virada do Botafogo.

E o São Paulo foi jogar contra o Cruzeiro. Com o resultado do Vasco já estava de volta à zona de rebaixamento, mas o time soube fazer uma partida emocionante. Jogou de forma bem organizada, com três zagueiros e cinco homens no meio. Marcou bem e apostou no contra-ataque. Teve a sorte de Willian errar um gol inacreditável. E teve o azar (ou incompetência) de ter uma dupla de ataque formada por Aloísio e Ademílson. Como disse o amigo Fernando Graziani, até Jane e Herondi é uma dupla melhor.

No final, Douglas se aproveitou de um bom passe e marcou o primeiro gol. Justamente ele, tão criticado. Em seguida, Reinaldo fez o segundo. Foi uma vitória merecida de um time que lutou muito. Um time que tem apenas Ganso com qualidade técnica para defender um time com a grandeza do São Paulo.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.