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Marco Aurélio vê diretoria usando Ceni no processo eleitoral

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29/10/2013 06h00

Marco Aurélio Cunha, articulador da candidatura Kalil Rocha Abdalla, acredita que a atual diretoria do São Paulo tentará usar a renovação de contrato de Rogério Ceni como uma cartada eleitoral. "Se o Rogério resolver continuar jogando, eles farão de tudo para que isso influencie o processo eleitoral. Tentarão contar vantagem de algo que, se acontecer, não será por mérito deles e sim por decisão pessoal do Rogério".

E, segundo Marco Aurélio, há aí uma grande contradição. "Pelas costas, eles falam mal do Rogério. Aquilo que o Adalberto falou sobre ele, dando a cara para bater, é o pensamento de muita gente da diretoria. Eles falam coisas desse tipo no clube. Falam mal mas precisam dele e tentarão usá-lo na eleição".

Para Marco Aurélio, a diretoria do clube é muito dependente de Rogério, quando se fala em marketing. "Todos os eventos que eles fazem são ligados a ele. Os mil jogos de Ceni, os cem gols de Ceni, o jogador com maior número de jogos, a sul-americana, tudo. São dependentes dele e ainda têm coragem de criticar".

As eleições do São Paulo serão em abril e por isso, caso sua chapa ganhe, Marco Aurélio não crê que possa fazer nada em relação ao futuro de Ceni. "Eu gostaria que continuasse, está jogando muito bem, mas só podemos ter voz ativa em maio, quando a decisão estará tomada há tempos. Eu acho que ele deveria ter uma despedida continuada, através do Paulistão. Fazer muitos jogos, fazer muitas festas. Se ele parar agora, vai ser uma despedida fraca até pelo mau ano que o time viveu. Como grande nome do clube, ele merece mais".

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.