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Felipão acerta com Robinho e Willian

Menon

31/10/2013 11h30

Com pouco tempo para jogar e ainda com algumas posições a serem ajeitadas, Felipão acertou na volta de Robinho – depois de dois anos fora – e na estreia de Willian para a seleção. Tudo muito lógico, afinal ele havia deixado claro que a última partida também seria uma espécie de última chance para Pato e Lucas.

Robinho foi um dos nomes mais fortes da era Dunga. Tem 90 jogos pela seleção e 26 gols marcados. Não teve, na Europa, o destaque que tudo indica Neymar terá, mesmo atuando em clubes de ponta como Real Madrid e Milan. Mas é totalmente falso, baseado não se sabe em que, a falácia que Robinnho tenha fracassado. Pode ser muito útil, pode ser muito importante, pode fazer uma dupla de meninos da vila com Neymar.

Willian é daquelas revelações que o canto da sereia ucraniana levou. Ficou rico, o Corinthians ganhou muito dinheiro, mas os holofotes não chegaram até ele. Quando há algum tempo, Felipão disse que estaria de olho em alguns jogadores da Ucrânia, foi o primeiro nome que me surgiu. No Anzhi, atuou como atacante, formando dupla com Etoo. Agora, voltou a jogar um pouco mais atrás.

Marquinhos também foi revelado pelo Corinthians, também saiu muito cedo, com a diferença de não haver rendido muito dinheiro ao clube. É um zagueiro habilidoso, uma grande revelação que Felipão saberá fazer com que cosiga se destacar na defesa tanto como no ataque.

Falta pouco para a lista ser fechada. Se Willian não continuar, a possibilidade maior passa a ser uma chance para Kaká, que esá se recuperando bem no Milan. Falta um meia que saiba mudar o ritmo do jogo, que saiba conduzir a seleção com mais toque e menos velocidade. Uma opção a Oscar. Pode ser Ganso.

Bem, há poucas dúvidas a partir de agora. O Brasil sem Diego Costa – ah meu Deus, estou tremendo de medo – está quase pronto para lutar pelo hexa.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.