Obrigado, Pedro Virgilio Rocha Franchetti
Hoje, pela manhã, um amigo querido ligou e avisou que o filho de Pedro Rocha havia soltado um comunicado dizendo que a situação é irreversível. De certa forma, fiquei feliz. O velho ídolo iria deixar de sofrer. Estava aliviado também por já haver escrito o obituário dele há mais de uma semana. Já havia passado pela catarse, já havia me emocionado e sofrido.
Depois, pensei que tudo era um ato de egoísmo da minha parte. Não precisava escrever mais. Ridículo, não? Deixa de ser covarde, homem. O ídolo, o craque, o passado feliz merecem algumas palavras mais. Mesmo que sejam palavras pequenas, de poucas letras.
Cinco letras: ADEUS
Oito letras: OBRIGADO
Sobre o Autor
Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.
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