Topo

Menon

Ponte faz história e humilha o São Paulo

Menon

20/11/2013 22h58

A Ponte Preta faz uma campanha épica na Sul-americana. Depois de eliminar o Vélez na Argentina praticamente garantiu a passagem para a final ao vencer o São Paulo por 3 a 1 no Morumbi. A vitória foi justíssima e tem sabor de vingança pela atitude do São Paulo de fazer cumprir o regulamento e tirar o segundo jogo de Campinas. A decisão será em Mogi Mirim.

Jorginho montou o time muito bem. Jogou muito bem fechado e teve eficiência nos contra-ataques. O São Paulo foi mal, com a entrada de Lucas Evangelista, um jogador que não mostrou nada até agora, desde o início.

O torcedor do São Paulo pode se iludir e falar em azar: afinal, o empate veio em um gol contra, o segundo gol foi em um rebote após grande defesa (acho que a bola entrou) e o terceiro veio em um desvio de Wellington. Pode falar também que a chuva atrapalhou a reação. Pode lembrar que depois que ela amainou o futebol de Ganso voltou e foi criada uma grande chance que Welliton errou como se fosse um cone.

Pode falar tudo isso. É verdade. Mas a grande verdade é que essas coisas acontecem com times ruins. E há outra verdade ainda: o grande título do São Paulo em 2013 foi não cair.

A Ponte é melhor que o São Paulo? Não. mas foi muito melhor ontem e merece chegar à final, se fizer um pouquinho que seja em Campinas.

Quanto ao São Paulo, é uma piada Juvenal dizer que o time precisa de quatro reforços. Dos que atuaram ontem, Paulo Miranda, Reinaldo, Denilson, Wellington, Welliton, Ademilson e Aloísio não podem ser titulares. Como Rogério vai parar e como o elenco ainda tem Clemente, Edson Silva, Toloi, Silvinho…. é bom triplicar esse número.

Grande Macaca. Uma vitória para se guardar eternamente. Uma vitória técnica e que ganha contorno épico pela arrogância de Juvenal Juvêncio, primeiro e único, déspota que já foi esclarecido.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.