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Wellington, Denílson e Osvaldo devem deixar o São Paulo

Menon

21/11/2013 15h19

A derrota para a Ponte e a quase certa eliminação da Copa Sul-americana serviram para abrir os olhos da diretoria do São Paulo. A ideia – defendida por Juvenal Juvêncio – de que seria necessário trazer apenas quatro jogadores foi abandonada. "Foi uma pancada muito grande. Precisa mudar muita coisa e vai ser mudado". me disse um alto dirigente do clube.

E dinheiro? "Temos crédito na praça e a ideia é nos desfazermos de alguns jogadores para fazer caixa e trazer outros. Wellington, Denílson e o Osvaldo podem sair. O Luís Fabiano também, se as coisas não melhorarem. Já acertamos com o Luís Ricardo e ainda podem vir o Gilberto e o Bruno Henrique, que estão na Portuguesa", disse o dirigente.

Ele confessa que a reação conseguida no Brasileiro chegou a enganar os dirigentes. Foram dez jogos sem derrota, houve o afastamento da possibilidade de queda e chegou-se à conclusão de que apenas ajustes fariam o time melhorar. Agora, não. "Precisa mudar muito. Temos jogadores talentosos na base,  no sub-17, mas o lançamento deles é perigoso em um momento de baixa do time. Mesmo assim, alguns serão integrados ao time principal".

A diretoria espera definir também a situação de Rogério Ceni. Ela é totalmente refém dos desejos do capitão do time. Se ele quiser sair, sai. Se quiser continuar, continua. Tem o direito de decidir o seu futuro. Só se espera que a decisão venha logo. E Rogério é uma esfinge. Ninguém conhece o que está pensando. Não se sabe, por exemplo, como a eliminação da Sulamericana pode influenciar sua decisão: abalado, apressará a aposentadoria? Ou será um desafio para jogar mais um ano e sair por cima?

Entre tantas indefinições, o consenso é que não se pode errar mais como em 2013. E três nomes são o símbolo do fracasso: Lúcio, Clemente Rodríguez e Sílvinho.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.