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A História foi feita uma vez mais. Em seu final de carreira, tem sido uma constante Rogério Ceni nos brindar a cada domingo um dado a mais para os anais. Com 20 anos de trabalho digno, ele ganhou títulos, defendeu muito, fez gols, falhou como todo ser humano e agora se transformou no jogador com mais partidas por um mesmo time.
Rogério é um mito. Os seus adoradores o tratam por Ele, como os religiosos tratam Deus. Os seus inimigos fazem de tudo para demerece-lo. Tratam-no como um bom cobrador de faltas e nada mais. Como um goleiro comum, que gosta de se ajoelhar à frente do atacante. Bem, quem diz isso sabe que está no mínimo exagerando.
Com seus méritos, com seus defeitos, a dúvida não existe quando se mensura a sua importância dentro do futebol. É um grande. É um gigante. Um gigante que, ao bater recordes, está se despedindo do futebol. Podem ser mais três ou mais cinco jogos. Pode ser isso e mais um ano. Não se sabe. Mas o fim está próximo.
E é bonito ver a história sendo construída à nossa frente. Mesmo que seja uma história triste, como a despedida de um gigante. Mas é um privilégio ver Neymar crescer, deixar de ser o filé de borboleta para ser um craque, é bonito ver Messi ameaçar Maradona, é importante ver Rogério deixar uma carreira gloriosa.
E, no final, Rogério nos deixa uma legado a mais. Mostrou um lado que poucos imaginariam: um jogador rico, famoso e deixando a carreira se importar com o futuro do futebol. Poderia ser individualista como sempre se imaginou que fosse. Mas, além de gols, defesas e falhas também, nos brinda com preocupação com o esporte que ama.
Rogério, o gigante, se despede ainda maior do que foi. Tomara que continue por mais um tempo.
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