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Aidar promete timaço para o Brasileiro e ironiza "basquete"

Menon

29/12/2013 18h56

Carlos Miguel Aidar estava de bom humor em Miami. Começou a conversa – por telefone, é lógico – com uma fina ironia. "Cheguei hoje com a minha mulher e estou preocupado com o time de basquete que o Kalil diz que vai montar. Só pode ser isso. O Hélio Rubens é um grande técnico, foi um grande jogador, mas entende mesmo é de basquete. Meu negócio e futebol. Vou trazer alguém do ramo e montar um timaço para o Brasileiro".

Para o Brasileiro? Mas ele não está preocupado com o momento atual, de marasmo nas contratações? "Meu estilo não é de ficar dando palpites. Acho que perdemos tempo, perdemos algumas negociações mas eu vou ser muito mais agressivo quando assumir. Vou para o mercado e teremos um grande time".

Quem viu o jogo decisivo do São Paulo contra a Ponte – um empate que desclassificou o time da Sul-americana – ao lado de Carlos Miguel percebeu sua irritação e descontentamento com o elenco. Teve elogios apenas a três jogadores: Ceni, Rodrigo Caio e Ganso. Preferências que ratificou na nossa conversa. "São os melhores do elenco, não tenho dúvidas. Esses três devem ser titulares".

A ideia, então, é reconstruir um time a partir das três exceções? " Não é bem assim. Tem jogador que não é craque mas que rende muito bem se estiver adaptado ao esquema do treinador. E nosso treinador é muito bom. Assim que eu assumir, vou conversar com ele, com o auxiliar dele e com os olheiros do São Paulo como o Milton Cruz, o Viana  e o Zé Sérgio, que eu vou resgatar lá da Ponte. Vou perguntar do que eles precisam – repito que não sou de ficar dando muito palpite – e vou atrás. É simples assim. Vamos ter um grande time. De futebol e não de basquete. E vamos parar a conversa porque eu estou de férias e a ligação vai ficar cara aí para o UOL.

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.