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Petraglia está confiante. Mas o dinheiro acaba antes do Carnaval

Menon

10/02/2014 17h25

Charles Botta, consultor de estádios da Fifa, visitará Curitiba no dia 18 para definir se a cidade será mantida como sede da Copa. A vistoria definirá se há possibilidade de o estádio do Atlético estar concluído até o meio de abril. Caso contrário, Curitiba fica fora e a tendência é que os jogos sejam distribuídos entre as outras sedes.

Mario Celso Petraglia, presidente do Atlético, está confiante, mas o dinheiro para obras não dá para terminar o estádio. Com o que se tem em caixa, é possível trabalhar apenas até o final de fevereiro. Depois, não se sabe.

A busca de mais dinheiro passa por dois caminhos:

1) Novo empréstimo junto ao BNDES. O empréstimo deve ser feito à Fomento Paraná, semelhante ao BMDES, mas do governo do Estado.

2) Emissão de crédito de potencial construtivo, junto à Prefeitura. Os créditos são vendidos pelo Atlético ao mercado. Petraglia critica muito a demora da concessão dos créditos, o que teria levado à demora em conseguir dinheiro.

Desde a visita de Jérôme Valcke, secretário geral da Fifa, dia 21 de janeiro, quando foi lançado o alerta vermelho sobre as obras, a situação melhorou. A Fomento Paraná liberou um empréstimo que já havia sido aprovado no valor de R$ 35 milhões e muitas exigências feitas por Valcke com prazo até dia 18, já foram atendidas.

São as seguintes:

1) GRAMADO – O campo estava "pelado" e agora já esta com grama

2) ASSENTOS – Walcke exigia 10 mil assentos colocados. Havia apenas 2 mil e agora já 13 mil

3) COBERTURA COMPLETA – Avançou bastante e deverá estar pronta

O estádio tinha, no mês passado, 88% das obras concluídas. Agora, tem 91%.

Há esperança no Paraná, mas se o Carnaval chegar antes do dinheiro, vai ser difícil continuar sendo sede da Copa.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.