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Timão reage em campo, mas vaga fica mais longe

Menon

16/02/2014 22h51

O Corinthians, enfim, mostrou futebol. Dominou o Palmeiras, mas os três gols sofridos no final deixaram a classificação ainda mais difícil. Felipe falhou e permitiu o empate verde com a cabeçada de Allan Kardec, que se materializou à sua frente, e complet0u o belo cruzamento de Diogo. Antes, Romarinho deu um passo a mais para virar lenda, ao aproveitar o belo passe de Fagner – sem nenhum deslize – e fazer seu quinto gol em quatro clássicos contra o Palmeiras.

Depois, ainda houve o gol de Esquerdinha. E o de Rafael Silva, ambos pelo Ituano, contra o Bragantino. Assim, o Corinthians, que deu sinais de evolução que devem ser comemorados, viu a distância para a vaga nas quartas-de-final aumentar muito. De cinco para sete pontos. Virou uma cratera. O Ituano tem 15 pontos e o Corinthians, oito. E esse estranho campeonato não permite confronto direto entre times do mesmo grupo.

E haverá um campo fértil para teorias conspiratórias. Na próxima rodada, por exemplo, o Palmeiras recebe o Ituano. E se o time de Kleina, que vem tão bem até agora der uma rateada? E a última rodada que tem Botafogo – o líder do grupo do Corinthians, com 16 pontos – contra São Paulo? E se o Corinthians estiver ainda na briga e o São Paulo perder? Haverá muitas acusações de "jogo entregue". Bem, do jeito que o São Paulo está decadente, é provável que também chegue na bacia das almas.

Mas, na rodada em que Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Portuguesa empataram, o vexame ficou por conta do Santos, que levou uma chapoletada de 4 a 1 do Penapolense. Arouca e Aranha, pobrezinhos fizeram um mimimi porque Petros fez uma gozação com eles por conta da goleada. Chororô sem sentido, futebol é um jogo e isso é natural.

Bem, o campeonato que não vale nada está ganhando emoção. Eu não vou seguir o conselho de Paulo André e continuarei acompanhando.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.