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Gol de Kardec ajuda Kleina e também o Corinthians

Menon

20/02/2014 00h22

O gol de Allan Kardec, no finalzinho do jogo, deve ser muito comemorado pelos palmeirenses. Garantiu, com sete vitórias, a invencibilidade em nove rodadas do Paulistão. Os corintianos também podem comemorar. Com a derrota do Ituano – o Botafogo já havia perdido na terça – a classificação fica mais próxima, ainda que difícil. Os torcedores do Ituano têm todo o direito às lamentações. Podem dizer, sem passar vergonha, que foi um resultado injusto.

A vida do Ituano foi facilitada pelas escolhas de Gílson Kleina. Um jogo em casa, com a torcida em alto astral e ele vem com dois volantes pegadores, como Josimar e França? Não avançaram, não deram opção de jogo, não alimentaram os atacantes. Outro erro, e aí não é de Kleina, foi a postura conservadora de Wendel e Juninho, presos à defesa, sem ultrapassagem pelas laterais, sem se apresentarem para uma tabela com Diogo ou para receber um passe de Mendieta.

Com tanta facilidade, o Ituano, que é um time bem treinado, defendeu-se com brio e ainda se arriscou no ataque. Prass fez defesa espetacular em chute de Cristian, cara a cara.

No segundo tempo, Kleina começou a corrigir seus erros. Colocou Marquinhos Gabriel em lugar de Mazinho e o time ficou bem mais leve, mais solto e agressivo. Mesmo assim, o Ituano se defendeu bem. E só aos 28 minutos é que Kleina abriu mão de um volante. Saiu Josimar e entrou Bruno César. Era sua estreia, não foi nenhum portento, mas serviu para empurrar o Ituano cada vez mais para seu campo.

Dener foi expulso e Wendel começou a apoiar. Os minutos finais foram de sufoco. E então, no final, Kardec, em situação muito mais difícil que Cristian no primeiro tempo, fez o gol. Gol que uniu as torcidas rivais. Corintianos e palmeirenses sorriram. E Kleina ficou aliviado.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.