Topo

Menon

Régis sonha jogar no São Paulo. Vai conseguir?

Menon

26/02/2014 14h12

Régis, meia de 21 anos da Chapecoense, tem um sonho futebolístico: ser titular do São Paulo. E ainda acredita nisso, após deixar o clube do Morumbi no início de 2014, após dez anos na base.

A decisão de sair foi tomada após uma conversa no departamento do futebol. Ele não diz o nome do interlocutor. "Eles queriam renovar meu contrato por três anos e me emprestar novamente. Disseram que eu não tinha condições técnicas no momento para ficar no time de cima. Nem para ficar no grupo, então resolvi sair. Agora , tenho 55% dos direitos e o São Paulo ficou com os outros 45%.

Não pesou na avaliação do São Paulo o bom desempenho de Régis no América de Natal, clube que defendeu na fase final da Série B. "Participei de dez partidas, fiz cinco gols e dei quatro assistências", lembra.

Os números e os vídeos chegaram a alguns clubes. A Chapecoense levou a melhor. "Desde 20 de dezembro, quando soube que ele estava livre, fiz mais de 50 ligações para garantir a contratação", diz o diretor João Carlos Maringá.

Régis chegou fora de forma a Chapecó e ficou na reserva. Participou de apenas três jogo. No primeiro, contra o Metropolitano entrou aos 18 minutos do segundo tempo. O jogo estava 0 x 0 e ele fez um dos dois gols da virada. Contra o Marcílio Dias, entrou no segundo tempo. E, contra o Avaí, começou a virar ídolo. O time perdia por 1 x 0. Ele entrou no segundo tempo, fez dois gols e, aos 30 minutos, saiu por conta de uma bolada no estômago.

Com certeza, será titular na Série A do Brasileiro. "O clube tem uma estrutura muito boa e o fato de estar na Série A me ajudou a decidir. Tenho contrato até o final do ano e depois, vou ver o que fazer."

E o São Paulo, foi uma injustiça?

"Não, eu não falo isso. O que eu sei é que, se a pessoa trabalha duro e seriamente, merece ser valorizada. No futebol também é assim".

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.