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Luciano chegou. Ganso voltou. Lusa ganhou. E Ceni parou?

Menon

27/02/2014 00h45

O Corinthians conseguiu a terceira vitória seguida, algo que não ocorria desde abril. Paulistão é para isso mesmo, para os times se acertarem, para que dúvidas sejam esclarecidas e jogadores apareçam. E apareceu Luciano. Com apenas um minuto em campo, fez seu primeiro gol. E, depois, quando o Comercial tentou a assustar, fez o segundo. E cobrou o escanteio que Gil converteu em terceiro gol.

Tudo ótimo para um time que busca ainda a classificação. Faltam quatro jogos. Precisa vencer todos. Pode ficar mais difícil com a saída de Guerrero, que deve parar por um mês. Mas Luciano está aí. Está? Esperemos, mas o cartão de visitas foi bom.

Esperemos também para ver se, após os dois passes de ontem – um deles, lindo – Ganso ganhe constância. Que assuma o papel de farol do time e abdique do brilho fugaz. Foi a arma para a vitória do São Paulo, que ganhou forças para lutar pelo primeiro lugar do grupo. O Penapolense tem jogo duro contra o Botafogo no sábado. Entre um samba e outro.

E Pabón? O colombiano ganhou um lindo presente de Rogério Ceni, que abriu mão de cobrar o pênalti. E cobrou muito bem, sem frescura, chute forte e cruzado. Se bater sempre bem, deve assumir a responsabilidade. Ceni tem errado muito nos últimos tempos. E, o mais importante, não é um especialista em pênaltis. Tem aproveitamento de 80%, que não é bom. Os fãs de Ceni não aceitam uma crítica ao ídolo, mas a verdade é que, quando ele vai para a cobrança, fica um clima de incerteza no ar. Sua gentileza de ontem deveria ser o prenúncio de sua aposentadoria como cobrador.

E, mas cedo, a Portuguesa de Argel, venceu mais uma. Desde a chegada do novo treinador, foram quatro vitórias, um empate e uma derrota. Aproveitamento de campeão. O time  escapou do rebaixamento e sonha com uma vaga na segunda fase. Muito difícil, mas há um pouco de paz para um clube que tem a incerteza como companheira eterna.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.