Vexame fica na conta de Mano Menezes
Com nome e sobrenome de poeta, o árbitro Vinícius Gonçalves Dias talvez estivesse ouvindo estrelas, talvez não, mas o certo é que não viu um pênalti sobre o lateral Uendel no segundo tempo, quando o Corinthians dominava o Penapolense. O pênalti poderia resultar na vitória ansiada. Sem ela, houve a desclassificação. Mas, por honestidade, é preciso dizer que o arbitro é menos culpado pelo vexame do que Mano Menezes.
Grande parte da culpa é do treinador. Depois de um mau começo, quando foi goleado pelo Santos e viu sua defesa se transformar em peneira, achou a solução colocando três volantes em campo. O time melhorou, mas não conseguiu evitar a virada do São Paulo. E chega na última rodada eliminado e com números ridículos: seis vitórias, três empates e cinco derrotas.
No jogo contra o Penapolense, além dos três volantes, optou por Fábio Santos, mais defensivo, no lugar de Uendel. E o time ficou 60 minutos jogando em ritmo lento, sem força alguma. Melhorou quando entraram Renato Augusto em lugar de Bruno Henrique e Uendel. No final do jogo, houve sufoco, houve o pênalti, mas foram poucos chutes.
Pode-se reclamar do árbitro, da sanha assassina dos fieis invasores, da tibieza de Gobbi, há muitos motivos. Mas o futebol apresentado até agora, óóóóó. E Mano, após o Flamengo, tem outro vexame.
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