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Vexame fica na conta de Mano Menezes

Menon

16/03/2014 18h18

Com nome e sobrenome de poeta, o árbitro Vinícius Gonçalves Dias talvez estivesse ouvindo estrelas, talvez não, mas o certo é que não viu um pênalti sobre o lateral Uendel no segundo tempo, quando o Corinthians dominava o Penapolense. O pênalti poderia resultar na vitória ansiada. Sem ela, houve a desclassificação. Mas, por honestidade, é preciso dizer que o arbitro é menos culpado pelo vexame do que Mano Menezes.

Grande parte da culpa é do treinador. Depois de um mau começo, quando foi goleado pelo Santos e viu sua defesa se transformar em peneira, achou a solução colocando três volantes em campo. O time melhorou, mas não conseguiu evitar a virada do São Paulo. E chega na última rodada eliminado e com números ridículos: seis vitórias, três empates e cinco derrotas.

No jogo contra o Penapolense, além dos três volantes, optou por Fábio Santos, mais defensivo, no lugar de Uendel. E o time ficou 60 minutos jogando em ritmo lento, sem força alguma. Melhorou quando entraram Renato Augusto em lugar de Bruno Henrique e Uendel. No final do jogo, houve sufoco, houve o pênalti, mas foram poucos chutes.

Pode-se reclamar do árbitro, da sanha assassina dos fieis invasores, da tibieza de Gobbi, há muitos motivos. Mas o futebol apresentado até agora, óóóóó. E Mano, após o Flamengo, tem outro vexame.

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.