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Ituano foi gigante. O Santos é gigante

Menon

30/03/2014 20h51

Santos e Ituano farão a final do Paulistão. Deixemos a primeira fase de lado para concluir que houve justiça. Os dois times foram os melhores nas semifinais. Penapolense, apesar de ver o sonho tão próximo, não tem do quê reclamar. O  Palmeiras pode lamentar a zica durante o jogo, mas tem mesmo é que chorar por mais um vexame. Era o favorito e perdeu.

O Ituano apostou, desde o início, em uma postura agressiva na defesa e em contra-ataques. Agressiva que o zagueiro Alemão, muito bem no jogo, confundiu com violência em vários lances. Foi uma  entrada dura, por trás, que tirou Allan Kardec no jogo. Depois, fez outras faltas duras. Não foi expulso. Se um atacante faz dois gols e tira a camisa em ambos, na comemoração, leva amarele e vermelho. Se reclama de juiz, leva amarelo. Comemoração e reclamação são punidos mais severamente do que porrada e agressão.

Lembremos também que Valdivia nem começou o jogo. Motivo? Foi caçado por Geandro e Francesco, os simpáticos brucutus do Bragantino.

No segundo tempo, o Palmeiras veio com Bruno. Aí, grande parte dos palmeirenses, começou a sofrer. Bruno precisa jogar em outro time, buscar trabalho em outro lugar, mudar de profissão. Não pode continuar no Palmeiras. O chute de Marcelinho, que definiu o jogo, foi bom, mas foi de 30 metros. Dava para pegar.

Um profissional precisa crescer sempre na profissão. Bruno precisa sair da zona de conforto e mostrar que pode ser bom jogador em outra paragem.

O Ituano era a zebra. E será novamente contra o Santos.

O Santos sofreu muito com o Penapolense. Sofreu muito ais com David Braz. Um pênalti desnecessário e um erro fatal. O Penapolense, assim, virou o jogo. O Santos voltou para o segundo tempo a mil por hora. Mas Narciso montou uma boa defesa, que se mostrava intransponível.

A solução veio do banco. Era necessário "alargar" o campo. E Rildo fez isso. No primeiro toque, um passe perfeito para o gol de Damião.

Como Damião faz um e erra cinco, Osvaldo mexeu novamente. Colocou Stephano Yuri, a  13673928 ª revelação do Santos. Gol no primeiro toque.

E vamos para a final.

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.