Topo

Menon

Furacão teme que São Paulo tenha acordo com Manoel. Novo caso Dagoberto?

Menon

06/05/2014 17h50

A diretoria do Atlético-PR acredita que haja uma atuação do São Paulo por trás do péssimo relacionamento com Manoel. O zagueiro entrou na Justiça alegando assédio moral e dívidas do clube para pedir a rescisão do vínculo com o time. Caso consiga a liminar, poderá assinar contrato com outro clube. Segundo os dirigentes, foi a mesma estratégia usada pelo São Paulo para conseguir Dagoberto, em 2007. Na verdade, há diferenças substanciais. O contrato de Dagoberto havia terminado e Petraglia queria prorroga-lo  pelo tempo em que o jogador ficou contundido, sem poder atuar. A causa foi recusada.

A relação entre clube e jogador começou a se deteriorar após a eliminação da Libertadores. Mauro Celso Petraglia, presidente do clube, afastou o zagueiro dizendo que ele repetidamente havia declarado ter vontade de sair. Baseado nisso, o jogador resolveu pedir a rescisão. O Atlético, então, voltou atrás e convocou o zagueiro para a partida contra o Cruzeiro, no final de semana. Ele não aceitou e não compareceu.

Manoel tem ainda um ano de contrato com o Furacão. Dentro de seis meses, poderá assinar pré contrato com outro time. Mesmo a possibilidade de perder o jogador em pouco tempo não faz com que Petraglia resolva negociar. Além de estar irritado com o zagueiro, também tem péssimo relacionamento com o seu empresário, Neco Cirne. É o mesmo empresário de Paulo Baier. Ele e Petraglia se desentenderam no ano passado e Baier foi para o Criciúma.

O valor fixado por Petraglia para ceder Manoel é de 6 milhões de euros, aproximadamente R$ 18,6 milhões. Bem mais do que os 4,5 milhões de euros (aproximadamente) R$ 14 milhões dispendidos pela contratação de Alan Kardec. Mas, se a liminar for conseguida…

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.