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Itaquerão inaugurado. Falta arrumar o time

Menon

18/05/2014 18h14

O Corinthians viveu um dia de glória com a inauguração do Itaquerão, enfim um estádio à altura de sua grandiosidade. O problema foi a péssima partida da equipe, derrotada por 1 a 0 pelo Figueirense, com gol de Giovanni Augusto. O primeiro do time no campeonato. O primeiro no novo estádio.

Guto Ferreira é um bom treinador para times médios. Não teve chance – a não ser uma breve passagem pelo Inter – em times grandes. E montou o time conforme as regras que a partida exigia: três volantes com muita disposição, um meia e dois atacantes. Surpreendentemente, não se confirmou o que a escalação deixava explícito: o time não se limitava ao contra-ataque. Tentava jogar no campo do Corinthians, impedindo boa saída de bola. Pressionava.

O Corinthians começou a melhorar a partir da metade do primeiro tempo, com chutes de fora da área. Mas o time não estava bem na armação. Renato Augusto e Jadson foram mal e a bola não chegava até Guerrero e Luciano.

No segundo tempo, Mano entrou com Romarinho, para dar mais velocidade ao time, para fazer a bola chegar a Guerrero. Mas foi surpreendido pelo gol do Figueirense. O Corinthians se desarrumou e levou o segundo, bem anulado pelo árbitro.

O Figueirense deu o recado: o contra-ataque estava bem armado. E ficou ainda melhor com a entrada de Dudu.

O Corinthians tinha um grave erro: não jogava pelos lados do campo. Não havia ultrapassagens com Fagner e Fábio Santos. Mano tirou Fagner e colocou Danilo, com Guilherme passando a jogar na direita. As ultrapassagens começaram a aparecer. Como o empate não vinha, tirou Jadson e colocou o atacante Paulinho. Guto reagiu, segurando ainda mais os laterais e trocando de volante para ganhar fôlego.

Houve sufoco corintiano, mas o Figueirense tinha o domínio tático do jogo e manteve a vitória. Justa. Justíssima.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.