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Timão segura o líder e São Paulo escapa no final

Menon

29/05/2014 00h24

O Corinthians jogou melhor – meus informantes disseram – e venceu com um frangaço de Fábio, um goleiro muito regular. A vitória serviu para segurar o líder Cruzeiro. Se os três pontos ficassem com os mineiros, o campeão do ano passado continuaria sua desgarrada. Agora, o campeonato ficou embolado.

Eu fui escalado para o jogo do São Paulo, que empatou com o Furacão em um jogo com 3773 pagantes. Um absurdo se jogar assim no futebol brasileiro.

O São Paulo conseguiu um ponto que deve ser muito comemorado. Não que o time tenha sido dominado pelo Furacão, não que tenha levado um baile, mas seus dois laterais foram muito mal. Douglas e Reinaldo foram amplamente superados por Natanael e Sueliton, respectivamente. Podem argumentar, timidamente, que não foram auxiliados por Pato e Osvaldo. Osvaldo, pelo menos atacou. Pato foi nulo.

O primeiro gol veio de um cruzamento de Sueliton, que atravessou a área e chegou a Douglas, que deu o passe para Bady. Coisa de churrasco.

Mas os dois laterais não foram os únicos a ficar devendo. Ganso foi muito mal, talvez sentindo falta de Maicon. A transição não houve, foi muito lenta. E Lucão ainda não é um zagueiro confiável. Não sei se será.

O São Paulo empatou com Rogério Ceni cobrando um pênalti. E teve seu melhor momento no jogo, pressionando bastante. Houve ainda uma duvidosa queda de Osvaldo que o árbitro não considerou pênalti.

Nova falha e o Furacão praticamente garantiu a vitória. Ela não veio porque Luís Fabiano marcou seu 14º gol no ano e seu 192º na carreira. Um gol que não deveria ter sido validado. Ele subiu com os braços abertos, a bola bateu nele e enganou o goleiro.

Independentemente de lance duvidoso ou não, a verdade é que o São Paulo está a apenas três pontos do líder. É muito pouco pelo futebol que tem jogado. Para sonhar com título, precisa ter zagueiros mais confiáveis. E laterais também.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.