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Menon

Bom Senso precisa mudar também a cabeça dos jogadores. Não só de cartolas

Menon

12/08/2014 14h28

Considero o Bom Senso F.C a grande novidade do futebol brasileiro. Ele dá voz aos jogadores, atores principais do grande negócio chamado futebol. Do grande esporte chamado futebol. Antes, tudo era decidido por senhores que pouco ou nada gostam da bola. Preferem a bolada. Bem, ainda é decidido por eles. Mas, graças ao Bom Senso, o pensamento dos jogadores pôde ser conhecido.

E o que se ouviu foi um grito contra "tudo que esta aí". Falta de calendário, falta de organização, tudo o que resultou no GRANDE VEXAME. Além de gritar, apresentaram soluções. Logicamente não foram ouvidos pelos cartolas. São considerados inimigos, como disse Gilberto Silva.

A briga é grande e vai continuar.

E o Bom Senso, sem desviar-se do foco principal, poderia também exigir uma postura melhor dos jogadores brasileiros. Aconselhar, fazer um mea culpa. Em determinado momento da Copa, já na parte final, o Brasil era a seleção com 1 mais faltas cometidas 2 maior número de simulação de faltas. Um time que breca o jogo – não eram faltas violentas – e que finge contusões.

O jogo entre Corinthians e Santos mostrou isso. Robinho sofreu falta normal de Guilherme Andrade e fez um escarcéu todo na lateral do campo. Cicinho fingiu ter levado um murro de Gil nas costas e ficou se contorcendo no chão, em um teatro patético. Bom lembrar que Gil tentou dar o murro, pegando de leve. Guerrero saiu correndo atrás de Lucas Lima. Petros atropelou – por querer ou não – o árbitro.

Desde o primeiro minuto fizeram de tudo para atrapalhar o árbitro Raphael Klauss, que é bem fraco. Tiveram um comportamento de jogadores de várzea. Um comportamento que atrapalha e muito o futebol brasileiro. Nem tanto como cartolas que adoram medalhas de juniores mas também não ajuda em nada. Um bom puxão de orelhas nesses jogadores seria bom para o futebol brasileiro.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.