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Palmeirense precisa apoiar os novos reforços. É o que tem para hoje

Menon

06/10/2014 17h56

O time está em situação ruim, lutando contra uma nova tragédia, e a diretoria traz um goleiro reserva do Ceará e um volante do Joinville. A torcida tem todo o direito de reclamar, mas isso ajudaria o clube? Não adianta nada reclamar, mesmo sabendo que as perspectivas são ruins. E é bom lembrar que os reforços só poderiam sair mesmo da Série B. Não havia mais tempo para outras contratações.

E, vamos falar com sinceridade, será que Jaílson é pior que Fábio, Bruno e Deola os atuais representantes da escola Palmeiras de goleiros, que já teve Marcos e Velloso? Será que Washington não pode ajudar um pouco a defesa que foi formada por quatro adolescentes contra o Figueirense? De repente, o jogador sem nome e sem passado pode correr mais que Wesley, por exemplo. Pode jogar mais constantemente que Valdivia, pode salvar o time com um carrinho do tipo Mascherano.

Pode dar tudo errado também. O que não pode é o torcedor colocar sobre ombros pouco famosos o peso da desconfiança.

Mas nem todos palmeirenses estão assim. No dia do jogo contra o Vitória, fui ao Pacaembu e conversei com um velho amigo verde. É um catedrático, um historiador sobre o Palmeiras. E, naquele dia, ele me falava de quatro jogadores da Série B que gostaria de ver no Palmeiras.

Falava do lateral Yago Pikachu, do Paysandu, do lateral Vicente, que já atuou na Ponte, do atacante Dennis Marques "veterano, mas que não perdoa dentro da área" e de Pimentinha, pequenino atacante do Sampaio Correia ("ele ia conseguir muitas faltas perto da área").

Pois é. Washington e Jaílson podem fazer sucesso.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.