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PCdoB acredita na manutenção de Aldo Rebelo no Ministério dos Esportes

Menon

19/11/2014 06h08

Conversei com um amigo do PCdoB. Antes de mais nada, garanto que ele e seus companheiros não comem criancinha. Estão interessados na continuidade do trabalho no Ministério dos Esportes e acreditam que há grande possibilidade de Aldo Rebelo ser mantido. A análise é a seguinte:

1) Dilma tem confiança em Aldo e, em momento de turbulência política, sabe que pode contar com ele.

2) O governador Pezão e o prefeito Eduardo Paes declararam apoio à manutenção de Aldo. Se ambos se unissem – como parecia certo – e fizessem lobby para que o estado do Rio tivesse um ministro comandando o processo final da Olimpíada-16 haveria boa possibilidade de mudança.

3) Movimentos lançados com os nomes de Andrés Sanchez e Vicente Cândido não prosperaram. "Por que a presidenta deixaria de tratar assuntos importantes com Aldo para tratar com Andrés ou Cândido? Nem é uma questão partidária, é algo de confiança pessoal", diz meu amigo.

4) As denúncias sobre a Petrobrás trouxeram uma crise política ao Brasil. Dilma terá de fazer muitas mudanças políticas. Terá de mexer com interesses poderosos para montar seu Ministério. Em português "da roça" por que iria " procurar mais sarna para se coçar?" Oferecer o Ministério dos Esportes não satisfaz apetite de político. E o PCdoB não pede mais do que tem.

5) A menos de dois anos da Olimpíada, não seria bom mudar. Há sempre um período de adaptação e poderia ocorrer algum atraso nas obras. O PCdoB acredita que o trabalho está sendo bem feito e que a Copa do Mundo, que foi um sucesso, é um bom currículo para o partido.

Em dezembro, será inaugurado o Centro Olímpico do Nordeste, em Fortaleza e em março, o Centro Paralímpico de São Paulo. O Centro Nacional de Ginástica já saiu em São Bernardo e o de Handebol está na bala da agulha. São obras que o PCdoB entendem como aval de seu trabalho.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.