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Menon

Paulo Nobre, a cara moderna da incompetência

Menon

23/11/2014 21h34

Eu não gosto muito de gente moderna. Ou melhor, não gosto de atitudes ditas modernas. Gente que usa termos ingleses para tudo, que fala players, CEO, target, share, gestão, gestão, gestão…. Gente que me deseja sucesso e não felicidade. No futebol, então, me dá mais bronca ainda. Sou contra esse futebol moderno com torcida única, com estádios diminuídos pelo estatuto do torcedor, sem bandeiras….

Gente como Paulo Nobre, por exemplo. Milionário e dono de um blablablá modernoso. E que só faz besteira.

Modernidade é contratar Brunoro como CEO?

Modernidade é ficar o ano do centenário sem um diretor de marketing?

Modernidade é Brunoro acumular o cargo?

Modernidade é ficar o centenário sem um patrocinador?

Modernidade é perder Allan Kardec por alguns tostões?

Modernidade é trocar Barcos por cinco e receber só quatro?

Modernidade é ficar com Felipe Menezes?

Modernidade é justificar a saída de Barcos pela falta de dinheiro e gastar um dinheirão com Leandro?

Modernidade é não ter um goleiro confiável para substituir Prass, obrigando a torcida a sofrer com Fábio, Deola e Bruno?

Modernidade é colocar dinheiro próprio no clube e montar um time de péssimo nível?

Modernidade é ser aliado de Mustafá?

Modernidade é apostar no pagamento por produtividade? Quanto valeria o seu salário, senhor Nobre?

Modernidade é não lutar para ter Valdívia na fase decisiva da competição? É não brigar com a federação chilena, é não pressionar o jogador, é não fazer um escândalo? Modernidade é ver o time caindo e ver o chileno enfrentando Venezuela e Uruguai em dois amistosos?

Modernidade é contratar um treinador que tem o filho como auxiliar-técnico? No momento de desespero, no momento da decisão, os treinadores buscam apoio e parceria no auxiliar. Dorival vai trocar ideias com o garoto de quem trocou fraldas?

Modernidade é Paulo Nobre?

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.