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Palmeiras só depende de si. E o Rubens Leme diz que isso é sinal de queda

Menon

29/11/2014 22h12

O Flamengo ajudou. Ganhou por 4 a 0 e agora o Palmeiras, mesmo após a derrota contra o Inter, depende só de si para continuar na Série A em 2015. Basta conseguir, em casa contra o Furacão, o mesmo resultado que o Vitória conseguir contra o Santos.

É espantoso que um time, mesmo perdendo cinco partidas seguidas, marcando um gol e sofrendo 11 dependa só de si.

A façanha não deixa mais calmo o meu amigo Rubens Leme da Costa, lá do Maranhão. Depois de um belo prato de arroz com cuxá e um guaraná Jesus de litro e meio, ele me ligou. "Seria melhor depender de um monte de resultados de times bons do que de um empate em casa."

A razão, segundo ele, é simples. "Este não é o pior Palmeiras de todos os tempos É o pior time grande de São Paulo de todos os tempos", disse, antes de desfiar um rosário de nomes que, tem certeza, seriam titulares no Palmeiras de hoje. Ditinho Souza, Darinta, Bandeira, Hélio, Suca, Bizu e outros. "Eu rezo todo dia para que o São Paulo contrate o Wesley", diz o Rubens.

Segundo Rubens, Paulo Nobre é tão patético quanto o cantor Lobão.

Paulo Nobre, agora sou eu que digo, foi reeleito e terá dois anos para tomar atitudes melhores do que as que tomou até agora. Por exemplo, poderia descobrir quem contrata um  jogador semiobeso como Bruno César. O cara veio, não jogou nada, vive machucado e acima do peso e entra em campo como salvação? E é expulso?

E são muitos outros exemplos. Marcelo Oliveira, Weldinho, vamos parar por aqui.

Se o Palmeiras escapar, Paulo Nobre merece que seja com uma nova derrota. A sexta seguida. Seria uma marca a mais em sua gestão. Talvez assim, ele se aprume e trate o Palmeiras com a grandeza que merece.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.