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Citadini quer base 100% corintiana, sem empresários

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04/12/2014 17h20

Antônio Roque Citadini não é candidato à presidência do Corinthians. Ainda. Antes de se lançar oficialmente, ele busca apoios em torno de alguns pontos comuns. "A oposição tem de ter um conjunto de ideias que apontem para mudança ou então será situação. Dentro desse conjunto de ideias, p precisamos conseguir o maior número possível de apoios".

Ele cita três pontos principais.

1) Mudança total nas categorias de base. "O Corinthians precisa ter 100% dos direitos dos jogadores, não pode ser apenas parceira de empresários".

2) Rígido equilíbrio orçamentário. "Não se pode gastar mais do que tem".

3) Arena – "Nosso estádio é uma arena e precisa seguir as normas da Fifa. Precisa ter lugares numerados e respeitados, estacionamento, lugares caros e também populares. Não pode ser um novo Pacaembu.

Citadini está se referindo à atitude da diretoria que tirou cadeiras a pedido de torcedores organizados, que estão acostumados a torcer em pé. É um indicativo que seu relacionamento com as organizadas, caso seja eleito, será turbulento. "Eu me dou bem com torcedores, mas cada um em seu papel. Eles torcem mas não mandam no clube", diz Citadini, que é "torcedor" da Vai Vai no Carnaval Paulista, coisa que a Gaviões não aceita.

No campo da oposição, ele tem conversado com Paulo Garcia e Ilmar Schiavenatto, outros candidatos para que possa haver a unificação das candidaturas ao atual status. Mesmo que não haja unificação, acredita em vitória. "As eleições serão diferentes da última, quando o clube vinha conquistando muitos títulos e o estádio estava sendo construído. Havia uma grande euforia com o Andrés, mas agora a situação está rachada."

Citadini recebeu apoio de Luis Paulo Rosenberg, que participou ativamente da gestão de Andrés. "Éramos de grupos diferentes, mas temos coisas em comum que se solidificaram durante a luta pelo estádio. Eu ia divulgar o apoio no meu blog, mas o Juca Kfouri me furou", ri Citadini.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.