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Corinthians: Schweinsteiger do Maranhão, Artista da Índia e gêmeo paraguaio

Menon

30/12/2014 12h55

Contratar jogadores de clubes pequenos sempre foi uma prática saudável. É o caminho natural do futebol, modificada nos últimos anos com a facilidade de se colocar atletas nas ligas menores da Europa. Como vender uma revelação para os grandes brasileiros se um médio da Ucrânia tem muito mais dinheiro?

Então, seguindo-se o que sempre foi costume, não há o que criticar no Corinthians contratando Jonas, volante de 23 anos que se destacou na segunda divisão atuando pelo Sampaio Correa. Há muitos exemplos de contratações baratas que dão certo. Em todos os grandes. As que não deram certo, tudo bem, foram baratas mesmo.

O estranho é o Corinthians apenas jogadores que podem dar certo quando se sabe que há um jogo importantíssimo contra o Once Caldas, dia 4 de fevereiro. Simplesmente a estreia na Libertadores. Eu ia escrever pré Libertadores, mas fiquei com medo de levar bronca de Marcelo Laguna @marcelolaguna, meu guru.

Sim, porque além de Jonas, chegou também Stiven Mendoza, colombiano que estava jogando na Índia. E há a volta de Sheik? Qual deles? O herói da Libertadores ou o outro, falso, do ano seguinte, que não acertava um chute a gol. Mesmo que não houvesse goleiro.

Entre as especulações está Oscar Romero, irmão gêmeo de Ángel Romero. Quem torce pela contratação, deve torcer também para que o futebol seja diferente.

Bom mesmo seria, em primeiríssimo lugar, a manutenção do Guerrero Paolo. E que se confirmassem as chegadas de Conca e Dudu. Edson, do Fluminense, também fez um bom campeonato.

Cristian? Mentalmente, ainda pode ser o que foi. Mas, e o físico?

Por enquanto, historicamente, o que se sabe é que nem todos desconhecidos dão certo. É preciso mais.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.